quarta-feira, 1 de abril de 2009

Você sabe da última? Vou te contar...

Eufemismos à parte, pouquíssimas empresas sabem como lidar com situações que, embora possam parecer normais no dia-a-dia corporativo, revelam ser um tremendo obstáculo à manutenção de um ambiente de trabalho sadio: as FOFOCAS.

Fulano "é ruim de serviço", "é protegido do chefe", "está ficando com a Bebel do 5º andar" são assuntos do dia, da semana, do mês. Nada melhor do que sentar no barzinho da esquina pra falar mal do colega, do chefe, do Presidente da empresa. Rir é sempre bom, ainda que seja da desgraça alheia! Certo? Claro...que não!

Quando a fofoca passa do limite do engraçado, do pitoresco, ela passa a causar danos psicológicos e/ou profissionais à pessoa alvo da chacota ou do comentário malicioso, danos esses que podem ser facilmente enquadrados como assédio moral. E nem sempre o assédio ocorre no sentido "top-down", mais fácil de ser compreendido, afinal, quantos chefes estúpidos existem por ai? Grande parte do assédio ocorre entre os seus pares, meu amigo!

Muitos já ouviram a velha parábola dos "3 filtros": VERDADE, BONDADE e NECESSIDADE:
  • Você sabe se a fofoca que estão te contando é VERDADE?
  • Ao passar a fofoca pra frente você está promovendo o BEM ao colega que foi alvo da mesma?
  • Você tem mesmo a NECESSIDADE de passar pra frente esta fofoca? O que você vai ganhar com isso?
E você, já usou os 3 filtros? Experimente, não dói nada! E tenha a certeza de que você se sentirá bem melhor, como pessoa. Afinal, eu tenho a certeza de que você não veio ao mundo para ficar falando mal da Bebel do 5º andar.

O "clima organizacional" da sua empresa agradece.